sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Professor ou Motorista - Não há nada escondido que não seja revelado







Os professores e profissionais liberais que alcançam sucesso em suas profissões costumam proferir palestras para audiências compostas, geralmente, de profissionais da mesma área. É curioso constatar que a mesma palestra proferida para audiências distintas provocará, por parte dos ouvintes, perguntas muito semelhantes.

Assim foi que um economista brilhante percorria todo o país, proferindo sempre a mesma palestra sobre o tema "inflação". Tinha o homem um fiel motorista que, por coincidência, tinha uma incrível semelhança física com ele. Os dois sempre iam juntos para todos os lados. Sem ter o que fazer durante aquelas duas horas de palestra, o motorista juntava-se aos ouvintes, sentando-se bem na primeira fila, a ouvir atentamente, como se também economista fosse.

Foram tantas as vezes que ouviu as mesmas palavras e perguntas por parte da audiência que, um dia, atreveu-se a afirmar ao professor que estava apto a proferir ele mesmo a palestra! O professor, já cansado de repetir o mesmo tema, pôs-se então a ouvir o motorista, e foi com surpresa que constatou que o homem sabia mesmo tudo. 

Fez-lhe todas as perguntas de costume da audiência e o motorista, com a mesma fluência, respondeu a todas, sem pestanejar. Convencido de que tinha arrumado um bom dublê, o professor passou então a usá-lo. A partir de então, eles se revezavam. Um dia, um dava a palestra e o outro sentava na primeira fila, como o motorista; no outro dia trocavam.

Os dois se divertiam com a situação e tudo ia muito bem, até que numa palestra ministrada pelo motorista, alguém se levantou e fez uma pergunta que ninguém jamais tinha feito antes. O pobre motorista gelou. A pergunta era direta, clara e inteligente, mas essa ele nunca tinha ouvido o professor responder. Fez-se um silêncio profundo no auditório, enquanto todos aguardavam a resposta do emérito professor.

- Bem - começou o angustiado motorista - essa pergunta que o senhor me formula é, no seu conteúdo, tão simples de ser respondida que até o meu motorista, aqui sentado na primeira fila, tem condições de respondê-la! Motorista, por favor, venha aqui ao microfone e dê ao senhor a resposta!

Há sempre o dia em que o oculto é revelado. Ninguém pode sustentar uma farsa, por mais elaborada que tenha sido diante dos olhos de Deus. Não foi Jesus quem disse, "Não há nada escondido que não venha a ser revelado"?

quarta-feira, 29 de junho de 2016

O avô, o neto e o jumento


Há muito tempo, viajando pelo interior, seguia um velho que vinha montado em seu jumentinho, conduzido por seu netinho, que puxava o animal pelo cabresto. Aquela jornada estava longe de ser um lazer. Eles tinham como finalidade ir a uma feira na cidade grande, onde tentariam vender o animal de estimação e conseguir dinheiro para o sustento do velho e seu único neto, órfão de pai e de mãe.

E assim seguiram caminho afora. Ao passarem por um vilarejo, e tendo em vista haver ali muitas pessoas, logo começaram as críticas:

“Que absurdo!”, falava aquela gente, com os ânimos bastante exaltados ao ver a criança a pé e o velho montado no jumento. “O juizado da infância e da juventude tem de saber disso e tomar as devidas providências! Como pode uma coisa dessas? Que desnaturado!”, comentavam.

Sentindo-se desconfortável diante daquela situação tão constrangedora, o velhinho de pronto trocou de posição com o menino, que agora seguia montado no jumento com o avô puxando o animal.  “Bom, agora certamente acho que ninguém ficará chocado, nem falará nada!”, pensou ele.

E assim tocaram em frente sua jornada. Mas, ao entrarem num novo vilarejo, novamente ouviram novas críticas:

“Que absurdo! Coitado do velhinho! Ele é quem tinha de estar montado sobre o jumento, não o menino! Isso não é possível! Que mundo é esse onde ninguém respeita o estatuto do idoso? Aonde nós vamos parar?”, era o que se ouvia.

E novamente o bom velhinho, quase sem saber mais o que fazer, fez outra troca. Sentou-se sobre o jumentinho com o menino e, assim, continuaram sua jornada.
Na cidade seguinte, os comentários foram muito mais fortes:

“Olhem que absurdo! Coitadinho do pobre jumento, carregando esses dois marmanjos! A sociedade protetora dos animais devia tomar alguma providência!”

Moral da história: nunca será possível agradar a todos. Quem insistir, certamente será um frustrado na vida.


Deus tem dado a fé para que cada um ande de acordo com ela. Não de acordo com a opinião alheia!

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Avançar, mesmo com medo



Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado, com medo do gato. Um mágico teve pena dele e o transformou em gato.

Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em cão.

Então, ele começou a temer à pantera, e o mágico o transformou em pantera.

Foi quando ele se encheu de medo do caçador. A essas alturas, o mágico desistiu.

Transformou-o em camundongo novamente e disse:

“Nada que eu faça por você vai lhe ajudar, porque você tem a coragem de um camundongo.”

É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto.

Mas, saiba que coragem não é a ausência do medo, e sim a capacidade de avançar, apesar do medo.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

A história do pato


Havia dois irmãos que visitavam seus avós no sítio, nas férias.

Felipe, o menino, ganhou um estilingue para brincar no mato. Praticava sempre, mas nunca conseguia acertar o alvo.

Certa tarde viu o pato de estimação da vovó... Em um impulso atirou e acabou acertando o pato na cabeça e o matou. Ele ficou chocado e triste!
Entrou em pânico e escondeu o pato morto no meio da madeira!

Beatriz, a sua irmã viu tudo mas não disse nada aos avós.

Após o almoço no dia seguinte, a avó disse: "Beatriz, vamos lavar a louça"

Mas ela disse: " Vovó, o Filipe me disse que queria ajudar na cozinha". E olhando para ele sussurrou: "Lembra do pato?" Então o Felipe lavou os pratos.

Mais tarde o vovô perguntou se as crianças queriam pescar e a vovó disse: "Desculpe, mas eu preciso que a Beatriz me ajude a fazer o jantar."

Beatriz apenas sorriu e disse, "Está bem, mas o Filipe me disse que queria ajudar hoje", e sussurrou novamente para ele, "Lembra do pato?"

Então a Beatriz foi pescar e Filipe ficou para ajudar.

Após vários dias o Filipe sempre ficava fazendo o trabalho da Beatriz até que ele, finalmente não aguentando mais, confessou para a avó que tinha matado o pato.

A vovó o abraçou e disse: "Querido, eu sei... eu estava na janela e vi tudo, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar a Beatriz fazer você de escravo!"

Qualquer que seja o seu passado, ou o que você tenha feito... (mentir, enganar, seus maus hábitos, ódio, raiva, amargura, etc ).... seja o que for... você precisa saber que Deus estava na janela e viu tudo como aconteceu.

Ele conhece toda a sua vida ... Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você já está perdoado. Ele está apenas querendo saber quanto tempo você vai deixar o mal fazer de você um escravo.

Deus só está esperando você pedir perdão, Ele não só perdoa, mas Ele se esquece.

É pela graça e misericórdia de Deus que somos salvos. Vá em frente e faça a diferença.

Deus está na janela e sabe de tudo!


"A vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não irá protegê-lo."

domingo, 5 de junho de 2016

O caçador e o cozinheiro


Era uma vez um caçador e um cozinheiro. Apesar de gêmeos, não havia nada em comum entre eles. Nem na aparência, nem na estrutura física, contrariando o que normalmente acontece.
O caçador reunia estrutura própria de valente conquistador. Suas características físicas o assemelhavam a um urso, pronto para devorar sua presa. Seus dotes físicos, somados à perícia na caça, o moviam para os campos e florestas. A saborosa carne de suas caças, seu jeito viril e - sobretudo - o fato de ser primogênito, elevavam ainda mais seu conceito diante de seu pai.
Sempre que voltava dos campos, trazia como troféus caças extraordinárias. Isso o fazia cada vez mais admirado por todos. "Um líder nato" - pensava seu pai, orgulhoso.
Mas a cada louvor recebido, o caçador aumentava seu orgulho e vaidade. Enquanto sua autoestima estava nas alturas, a de seu irmão franzino, pacato, caseiro e cozinheiro, diminuía.
Ao contrário do caçador, o cozinheiro pouco era notado. Salvo quando pelas suas mãos habilidosas saía algum prato saboroso.
Entretanto, sua vidinha pacata e caseira não o impediam sua astúcia. Sabia que, de alguma forma, num belo dia, seu talento de cozinheiro iria mudar o rumo de sua história.
Ainda muito jovem, talvez por conta de sua estrutura franzina, contrastando com a de seu irmão, envolveu-se no aprendizado da culinária. Afinal de contas, pensava ele, todos precisam se alimentar e dependem de uma panela. O apoio de sua mãe foi fundamental no seu aprendizado. Isso a cativou ao ponto de tornar-se sua fiel aliada na conquista do futuro.
Por conta de uma riqueza imensurável, o caçador gabava-se de, cedo ou tarde, liderar seu poderoso clã quando na falta do pai. Esse fato já estava determinado. O segundo nasceu para servir o primeiro. Os entes queridos, parentes e amigos contavam com isso.
Apenas duas pessoas criam no impossível, isto é, na inversão disso. Criam na Palavra de Deus: o cozinheiro e sua mãe.
E, sem disputa familiar ou "judiciária", o que nasceu servo virou senhor daquele que nascera senhor. O forte, imbatível, valente, exímio caçador, líder e etcetera e tal acabou rendendo-se por um pedaço de pão e um prato de lentilhas feitos pelo cozinheiro.
A história de Esaú e Jacó tem se repetido ao longo dos milênios porque Deus exalta os humilhados e humilha os exaltados.
Pois como está escrito: “Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são...” I Coríntios 1.27,28

terça-feira, 24 de maio de 2016

A história do pato

Havia dois irmãos que visitavam seus avós no sítio, nas férias.

Felipe, o menino, ganhou um estilingue para brincar no mato. Praticava sempre, mas nunca conseguia acertar o alvo.

Certa tarde viu o pato de estimação da vovó... Em um impulso atirou e acabou acertando o pato na cabeça e o matou. Ele ficou chocado e triste!
Entrou em pânico e escondeu o pato morto no meio da madeira!

Beatriz, a sua irmã viu tudo mas não disse nada aos avós.

Após o almoço no dia seguinte, a avó disse: "Beatriz, vamos lavar a louça"

Mas ela disse: " Vovó, o Filipe me disse que queria ajudar na cozinha". E olhando para ele sussurrou: "Lembra do pato?" Então o Felipe lavou os pratos.

Mais tarde o vovô perguntou se as crianças queriam pescar e a vovó disse: "Desculpe, mas eu preciso que a Beatriz me ajude a fazer o jantar."

Beatriz apenas sorriu e disse, "Está bem, mas o Filipe me disse que queria ajudar hoje", e sussurrou novamente para ele, "Lembra do pato?"

Então a Beatriz foi pescar e Filipe ficou para ajudar.

Após vários dias o Filipe sempre ficava fazendo o trabalho da Beatriz até que ele, finalmente não aguentando mais, confessou para a avó que tinha matado o pato.

A vovó o abraçou e disse: "Querido, eu sei... eu estava na janela e vi tudo, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar a Beatriz fazer você de escravo!"

Qualquer que seja o seu passado, ou o que você tenha feito... (mentir, enganar, seus maus hábitos, ódio, raiva, amargura, etc ).... seja o que for... você precisa saber que Deus estava na janela e viu tudo como aconteceu.

Ele conhece toda a sua vida ... Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você já está perdoado. Ele está apenas querendo saber quanto tempo você vai deixar o mal fazer de você um escravo.

Deus só está esperando você pedir perdão, Ele não só perdoa, mas Ele se esquece.



É pela graça e misericórdia de Deus que somos salvos. Vá em frente e faça a diferença.

Deus está na janela e sabe de tudo!


"A vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não irá protegê-lo."

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Uma ostra que não foi ferida não produz perólas


Pérolas são produtos da dor, resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou grão de areia.
Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia penetra nela, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra.
Como resultado, uma linda pérola vai se formando.
Uma ostra que não foi ferida, de modo algum produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.
O mesmo pode acontecer conosco.
Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém?
Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
Suas ideias já foram rejeitadas ou mal interpretadas?
Você já sofreu o duro golpe do preconceito?
Já recebeu o troco da indiferença?
Então, produza uma pérola!
Cubra suas mágoas com várias camadas de AMOR.
Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos e mágoas, deixando as feridas abertas e alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.
Assim, na prática, o que vemos são muitas "Ostras Vazias", não porque não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor.

Um sorriso, um olhar, um gesto, na maioria das vezes, vale mais do que mil palavras!

terça-feira, 17 de maio de 2016

O velho sábio rei


Conta-se de um rei bondoso e sábio que se encontrava no final de sua vida. Um dia, pressentindo a chegada da morte, chamou seu único filho, tirou do dedo um anel e deu-lhe dizendo: “Quando fores rei, leve sempre contigo este anel. Nele está uma inscrição. Quando passares por momentos difíceis ou de glórias, retire o anel e leia o que nele está escrito.”

O velho sábio rei morreu, e seu filho passou a reinar em seu lugar, sempre usando o anel que seu pai lhe dera. Passado algum tempo, surgiram conflitos com o reino vizinho que culminaram numa grande guerra.

E num momento de grande angústia no aceso das batalhas, vendo mortos e muitos feridos caídos em meio ao rio de sangue, lembrou-se do anel, tirou-o e leu a inscrição: "Isto também passará." E continuou a lutar com seu valente exército. Perdeu batalhas, venceu outras tantas, mas, ao final, saiu vitorioso.

Ao retornar para seu reino, entrou coberto dos lauréis da conquista e coroado de glórias, sendo aclamado por todos como o maior dos heróis. Nesse momento, ele se lembrou de seu velho e querido pai. Tirou o anel e novamente leu: "Isto também passará."


Como é importante administrar com sabedoria os momentos de dor e os momentos de glória. No furor dos embates da vida é primordial ter a certeza que a nossa tribulação é leve e momentânea, isto é, não dura para sempre.