terça-feira, 24 de maio de 2016

A história do pato

Havia dois irmãos que visitavam seus avós no sítio, nas férias.

Felipe, o menino, ganhou um estilingue para brincar no mato. Praticava sempre, mas nunca conseguia acertar o alvo.

Certa tarde viu o pato de estimação da vovó... Em um impulso atirou e acabou acertando o pato na cabeça e o matou. Ele ficou chocado e triste!
Entrou em pânico e escondeu o pato morto no meio da madeira!

Beatriz, a sua irmã viu tudo mas não disse nada aos avós.

Após o almoço no dia seguinte, a avó disse: "Beatriz, vamos lavar a louça"

Mas ela disse: " Vovó, o Filipe me disse que queria ajudar na cozinha". E olhando para ele sussurrou: "Lembra do pato?" Então o Felipe lavou os pratos.

Mais tarde o vovô perguntou se as crianças queriam pescar e a vovó disse: "Desculpe, mas eu preciso que a Beatriz me ajude a fazer o jantar."

Beatriz apenas sorriu e disse, "Está bem, mas o Filipe me disse que queria ajudar hoje", e sussurrou novamente para ele, "Lembra do pato?"

Então a Beatriz foi pescar e Filipe ficou para ajudar.

Após vários dias o Filipe sempre ficava fazendo o trabalho da Beatriz até que ele, finalmente não aguentando mais, confessou para a avó que tinha matado o pato.

A vovó o abraçou e disse: "Querido, eu sei... eu estava na janela e vi tudo, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar a Beatriz fazer você de escravo!"

Qualquer que seja o seu passado, ou o que você tenha feito... (mentir, enganar, seus maus hábitos, ódio, raiva, amargura, etc ).... seja o que for... você precisa saber que Deus estava na janela e viu tudo como aconteceu.

Ele conhece toda a sua vida ... Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você já está perdoado. Ele está apenas querendo saber quanto tempo você vai deixar o mal fazer de você um escravo.

Deus só está esperando você pedir perdão, Ele não só perdoa, mas Ele se esquece.



É pela graça e misericórdia de Deus que somos salvos. Vá em frente e faça a diferença.

Deus está na janela e sabe de tudo!


"A vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não irá protegê-lo."

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Uma ostra que não foi ferida não produz perólas


Pérolas são produtos da dor, resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou grão de areia.
Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia penetra nela, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra.
Como resultado, uma linda pérola vai se formando.
Uma ostra que não foi ferida, de modo algum produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.
O mesmo pode acontecer conosco.
Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém?
Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
Suas ideias já foram rejeitadas ou mal interpretadas?
Você já sofreu o duro golpe do preconceito?
Já recebeu o troco da indiferença?
Então, produza uma pérola!
Cubra suas mágoas com várias camadas de AMOR.
Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos e mágoas, deixando as feridas abertas e alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.
Assim, na prática, o que vemos são muitas "Ostras Vazias", não porque não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor.

Um sorriso, um olhar, um gesto, na maioria das vezes, vale mais do que mil palavras!

terça-feira, 17 de maio de 2016

O velho sábio rei


Conta-se de um rei bondoso e sábio que se encontrava no final de sua vida. Um dia, pressentindo a chegada da morte, chamou seu único filho, tirou do dedo um anel e deu-lhe dizendo: “Quando fores rei, leve sempre contigo este anel. Nele está uma inscrição. Quando passares por momentos difíceis ou de glórias, retire o anel e leia o que nele está escrito.”

O velho sábio rei morreu, e seu filho passou a reinar em seu lugar, sempre usando o anel que seu pai lhe dera. Passado algum tempo, surgiram conflitos com o reino vizinho que culminaram numa grande guerra.

E num momento de grande angústia no aceso das batalhas, vendo mortos e muitos feridos caídos em meio ao rio de sangue, lembrou-se do anel, tirou-o e leu a inscrição: "Isto também passará." E continuou a lutar com seu valente exército. Perdeu batalhas, venceu outras tantas, mas, ao final, saiu vitorioso.

Ao retornar para seu reino, entrou coberto dos lauréis da conquista e coroado de glórias, sendo aclamado por todos como o maior dos heróis. Nesse momento, ele se lembrou de seu velho e querido pai. Tirou o anel e novamente leu: "Isto também passará."


Como é importante administrar com sabedoria os momentos de dor e os momentos de glória. No furor dos embates da vida é primordial ter a certeza que a nossa tribulação é leve e momentânea, isto é, não dura para sempre.

Os três desejos de Alexandre




Quando estava à beira da morte, Alexandre, "O Grande", convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:

1. Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos mais eminentes médicos da época;
2. Que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...); e
3. Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões.

Alexandre explicou:

1. Quero que os mais eminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2. Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3. Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

As três peneiras de Sócrates



Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.
- Três peneiras? Que queres dizer?
- Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?
Envergonhado, o homem respondeu:
- Devo confessar que não.
- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?
- Útil? Na verdade, não.
Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.
Moral da história: Da próxima vez que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo destas três peneiras: Verdade, Bondade e Utilidade, antes de obedecer ao impulso e passá-lo adiante.

“O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias.” Provérbios 21:23

A história de Juan! (verídica)

Juan trabalhava numa fábrica de distribuição de carne. Um dia, quando terminou o seu horário de trabalho, foi a um dos frigoríficos para inspecionar algo, mas num momento de azar a porta fechou-se e ele ficou trancado lá dentro.

Ainda que tenha gritado e batido na porta com todas as suas forças, jamais o poderiam ouvir. A maioria dos trabalhadores já tinha ido embora, e no exterior da arca frigorífica era impossível ouvir o que estava acontecendo lá dentro.

Cinco horas mais tarde, quando Juan já se encontrava à beira da morte, alguém abriu a porta. Era o segurança da fábrica e este salvou a vida de Juan.

Juan perguntou ao segurança como foi possível ele passar e abrir a porta, se isso não fazia parte da sua rotina de trabalho, e ele explicou:

“Eu trabalho nesta fábrica há 35 anos, centenas de trabalhadores entram e saem a cada dia, mas você é o único que me cumprimenta pela manhã e se despede de mim à noite. Os restantes me tratam como se eu fosse invisível. Hoje, como todos os dias, você me disse seu simples ‘olá’ na entrada, mas não ouvi o ‘até amanhã na saída’. Espero o seu ‘olá’ e ‘ até amanhã’ todos os dias. Para você eu sou alguém. Ao não ouvir a sua despedida, eu sabia que algo tinha acontecido… "Procurei e encontrei!”

Pois é!
A vida é curta de mais e temos um impacto que não conseguimos sequer imaginar sobre as pessoas com quem nos cruzamos. Ser humilde é uma virtude, amar o próximo é uma dadiva.
Um simples “Olá!” e “Até amanhã” podem fazer toda a diferença na sua vida...

Não lhe custa nada dizer, um bom dia, boa tarde ou boa noite. Não lhe custa nada pedir desculpas, com licença, dar um obrigado, ou pedir por favor.
Para muita gente, esse ainda continua sendo o seu melhor cartão de visitas; a sua educação'.


O parafuso correto




Um especialista em informática, foi chamado para consertar um computador muito grande e extremamente complexo, que valia em torno de 12 milhões de reais.
Sentado na frente do monitor, o especialista mexeu numas teclas, balançou a cabeça, murmurou algo para ele mesmo, pegou uma pequena chave de fenda do bolso e apertou um minúsculo parafuso.
Então, ligou o computador e comprovou que funcionava perfeitamente.
O presidente da empresa se mostrou surpreso e satisfeito e se ofereceu para pagar o serviço à vista.
- Quanto te devo? – Perguntou.
O especialista respondeu:
- São mil reais pelo serviço.
O presidente, indignado, perguntou:
- Mil reais? Mil reais por alguns minutos de trabalho? Mil reais só para apertar um simples parafuso? Eu sei que meu computador vale 12 milhões de reais, mas mil reais é muito dinheiro. Vou pagar somente se você me mandar uma fatura detalhada que justifique o valor.
O especialista concordou e foi embora.
Na manhã seguinte, o presidente recebeu a fatura. Leu o documento com cuidado, balançou a cabeça e a pagou na hora.
A fatura dizia:
SERVIÇOS PRESTADOS:
Apertar um parafuso ..........1 real
Saber qual parafuso apertar..........999 reais
LIÇÃO DE VIDA:
Jamais devemos desvalorizar o trabalho de alguém. E julgar o valor de um serviço, simplesmente pelo tempo que se demora para realizá-lo, é um grande erro.

Só porque acho que sei realizar um serviço, não devo julgar ser ele simples ou fácil. Pois quem o realiza sabe muito bem o que precisou fazer para executá-lo.

A vaca no precipício

A vaca no precipício
Um filósofo e seu discípulo resolveram fazer uma pesquisa e saber como viviam as pessoas na sua região.
Chegando à primeira residência, forma recebidos pelos moradores: um casal com cinco filhos - todos com roupas limpas, porém rasgadas.
Depois de servir um cafezinho dispôs-se a responder as perguntas do visitante.
O senhor está no meio desta floresta, não há nenhum comércio nas redondezas - observou o mestre ao pai de família. - Como sobrevivem aqui?
E o homem, calmamente, respondeu:
- Meu amigo, a situação é muito difícil. Graças a Deus, temos aqui uma vaquinha que não nos deixa passar fome. Às vezes sobra um pouco de leite e fazemos um pouco de queijo e vendemos na cidade vizinha. E assim vamos sobrevivendo.
O filósofo agradeceu pela informação, comtemplou o lugar por um momento e foi embora. No meio do caminho, disse ao discípulo:
- Jogue a vaquinha deste pobre homem no precipício.
- Não posso fazer isso, é a única forma de sustento da família! - Espantou-se o discípulo.
O filósofo permaneceu calado. Sem alternativa, o rapaz fez o que lhe mandara o mestre, e a vaquinha morreu na queda. A cena ficou gravada em sua memória.
Muitos anos depois, já um empresário bem sucedido, o ex-discípulo resolveu voltar ao mesmo lugar, contar tudo à família, pedir perdão e ajudá-la financeiramente.
Chegando lá, para sua surpresa, encontrou o local transformado num belíssimo sítio, com árvores floridas, carro na garagem e rapazes e moças bem vestidos e felizes. Ficou desesperado, imaginando que a humilde família tivesse precisado vender o sítio para sobreviver.
Apertou o passo e foi recebido por um caseiro muito simpático.
- Para onde foi a família que vivia aqui há dez anos? - perguntou.
- Continuam donos do sítio - foi a resposta.
Espantado, ele entrou correndo na casa, e o senhor logo o reconheceu. Perguntou como estava o filósofo, mas o rapaz nem respondeu, pois se achava por demais ansioso para saber como o homem conseguira melhorar tanto o sítio e ficar tão bem de vida.

- Bem, nós tínhamos uma vaquinha, mas ela caiu no precipício e morreu - disse o senhor. - Então, para sustentar minha família, tive que plantar ervas e legumes. Como as plantas demoravam a crescer, comecei a cortar madeira para vender. Ao fazer isso, tive que replantar as árvores e precisei comprar mudas. Ao comprar mudas, lembrei-me da roupa de meus filhos e pensei que talvez pudesse cultivar algodão. Passei um ano difícil, mas quando a colheita chegou, eu já estava exportando legumes, algodão e ervas aromáticas. Nunca havia me dado conta de todo o meu potencial aqui: ainda bem que aquela vaquinha morreu.